“De nada adianta toda a geografia, trigonometria e aritmética do mundo se você não souber pensar por si mesmo ― argumentava Marina. ― E nenhum colégio ensina isso. Não está no programa.” |
Marina foi publicado pela primeira vez em 1999, mas só agora Carlos Ruiz conseguiu a liberação dos Direitos autorias.
[...] “De todos os livros que publiquei desde que comecei neste trabalho de escritor, ali por volta de 1992, Marina é meu favorito. (...) É possivelmente o mais indefinível e difícil de categorizar de todos os romances que escrevi, e talvez o mais pessoal de todos eles.”
Com essas palavras de Carlos Ruiz Zafón eu começo a resenha deste magnífico livro.
O próprio autor classificou como o livro mais pessoal que ele publicou, e próprio leitor senti isso em cada linha. Os detalhes das ruas, os sentimentos que o Menino Oscar consegue nós transmitir, todo o medo e o amor das aventuras que encarar com Marina.
Marina nós faz voltar na infância, pré-adolescência, nós momentos que a gente sempre pede para um adulto nos contar uma história de terror em casas mal assombradas.
O livro embarca em universo único que não se resumo só em uma história de terror/suspense, Marina busca resgatar o primeiro amor de nossas vidas, que geralmente é o mais puro deles.
“O toque de seus lábios bastou para secar minha roupa instantaneamente e as palavras perderam o rumo na minha língua.”
Sinopse: Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões.
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