segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Kings of leon



Falar o que dessa banda ??

ela é muito mais do que Use Somebody e Sex fire que são single do cd "Only By Nigth "
No Diario Popular, um jornal local de Pelotas até fez uma reportagem sobre a banda falando desse ultimo cd "Come around sound" que deixa a pegada pop de lado que por sinal nunca foi a cara da banda.
Download>http://hotfile.com/dl/80987932/4b9a0e4/www.NewAlbumReleases.net_Kings_of_Leon_-_Come_Around_Sundown_Deluxe_Version_%282010%291.rar.html


Então um visão Geral do album... Faixa por faixa

1/15 – Introdução:
O album Come Around Sundown (2010) é o quinto álbum de estúdio do Kings of Leon, e o seguidor do estrondo mundial, Only By The Night.
As primeiras impressões do novo álbum podem ser complicadas, especialmente quando feito por uma banda que acabou de atingir seu nível mais elevado. As marcas anteriores foram atingidas? Novos solos foram pisados? E o mais importante, se o grupo chegará a um novo lugar, queremos seguí-os?
Um primeiro giro pelo Come Around Sundown do Kings of Leon revela uma fartura de surpresas auriculares, em sua maioria confusas, porém fascinantes. Antigos produtores como Angelo Petraglia e Jacquire King são creditados como os marujos aqui, mas as impressões digitais podem ser de David Lynch, porque, mais como Veludo Azul e Mulholland Drive, este é um trabalho de difícil compreensão – e impossível de mexer.
Com o Youth And Young Manhood de 2003, Kings of Leon foram tachados como os filhos adotivos e caipiras dos The Strokes – Eram até chamados de “Strokes Sulistas” – uma gangue de caipiras tarados/excitados fugindo do passado Pentecostal deles e o salto para a vida regada por vinho, música e mulheres. A história por trás é desinteressante e o rock quase-de-garagem de alguma maneira, parecem novela e dão o tom a narrativa para a romantização dos críticos.
Musicalmente, o progressivo instável do início, gradualmente obteve uma pegada experimental antes de tornar-se meteoricamente com a atmosfera de arena, pesada e que veio como um rolo compressor, que só os fez serem rotulados como o “U2 Sulista”. Esta descrição mais tarde, embora seja mais apropriada para o quarteto natural de Nashville é agora com toda a certeza, descaradamente famosa pelo mesmo solo que estes quatro irlandeses estiveram uma vez.
Em retrospecto, a gravadora sulista pareceu nunca se adaptar aos Kings of Leon. Apesar da autentica herança, o sangue não corria pelas veias. Qualquer banda pode cantar sobre uísque, mulher e todos os problemas que elas causam, mas nem todos os grupos podem dançar hoedown e hootenanny, e ao tentarem depois, KOL esbarrou com uma pedra no meio do caminho que atrapalharam a dança deles.
Estranho, embora, se encaixe no perfil deles, o mais estranho que for possível, como uma troca de pele, praticamente todas as referências musicais (e de letras de músicas também – às vezes alguém não sabe o que Caleb está lamentando), para atingirem o seu melhor. Com apenas cinco álbuns no currículo, eles devem ser a mais verdadeira e menos consciente de si mesmo banda atuante atualmente. A loucura abundante em Come Around Sundown, com uma beleza bizarra dos riffs das guitarras e acordes misteriosos que saem do nada e sem explicação em canções que inicialmente não fazem sentido.
Eles se colidem mais do que se encontram, criando um espetáculo e grandeza, e o impacto causa uma reação visceral: de repente, o pulso acelera, a mente corre, e tudo faz sentido. E tudo leva a questão: Por que queremos que KOL seja diferente?

2/15 – The End: Tanto para começar com o óbvio. Batidas cavernosas, baixo estrondoso e algo inexplicável, um rabisco da guitarra que é rapidamente apanhado por um sintetizador dramático Telstar 2010. Horripilante, desagradável aos ouvidos e ainda assim vamos com sede ao pote.
O verso surge em torne de um baixo espaçado e um fundo da bateria com Caleb cantando que ele é o homem mais solitário de Deus, esquecido mas vivo. Enquanto ele ainda soa como Tom Petty com a boca cheia de Big Leage Chew, ele é cativante, um vocalista multidimensional cujas emoções saltam por sua garganta enquanto ele é eletricamente incitado.
O refrão é bombardeado com guitarras que caem do céu e servem de call-and-response para a música ambiente que envolve a canção. “Eu não tenho casa,” Caleb chora sem parar, com tanta força que você acredita nele de fato.

3/15 – Radioactive: Aqui o primeiro single louco. A confusão de Jared Followill, aumento do baixo e lhe dá o tom, no qual Matthew Followill adiciona um riff linear.
Enquanto o baixo domina os versos – Jared conduz o ritmo com tanta violência que soa como um helicóptero sobrevoando em cima das nossas cabeças – o refrão vira uma suruba, com pratos batendo, guitarras energizantes que surgem de todos os lados e Caleb rosnando desigualmente sobre pecado e redenção.
Um ataque provocado pelo coral gospel pode ser ouvido mais para o final, e enquanto este pode ser uma afirmação das raízes dos filhos do padre, não é tão brega quanto parece.

4/15 – Pyro: Após um encantador, manhoso arpejo, o ritmo propõe um salto ainda que sólido para o que Caleb desenha como um porta-retrato reflexivo e intricado dos anos perdidos.
Enquanto a melodia e a estrutura da música não são completamente formadas pelos padrões tradicionais – sábia, a faixa é um experimento de auto-controle – o desespero abafado na voz de Caleb que faz Pyro pegar fogo.

5/15 – Mary: Agora, uma surpresa de verdade! Com esse pedaço de superioridade lhe farã pensar que os Followills entraram em uma máquina do tempo e foram parar no túmulo do Brill Building com uma preciosidade inédita de Caroline King ou Paul Anka. Ou talvez até antes – este possui uma dismistificada vibe Everly Brothers também, com um pouquinho de doo-wop na medida certa.
Simplesmente deliciosa, desde o início, uma imundice dos anos 50 – pop dos anos 60 carregada de backing vocals Wall of Sound e Wrecking Crew instrumental que faz com que Phil Spector morrer de inveja.
Matthew lança um solo de guitarra inovador, mas é Caleb que é iluminado. Com um nó na garganta e uma dor no peito ele suplica eterno amor à Mary – se ela for verdadeira, estará com os olhos marejados em seu travesseiro – com sua moderna sintonia à Deus.

6/15 – The Face: Penetrante, ruídos de guitarras, uma surra e uma armadilha evocam o baixo para a caminhada da meia noite pelos sonhos profundos.
Os vocais de Caleb estão ásperos e sujos – ele soa irritante como um homem que rasteja pelo deserto e precisa beber algo rápido – mas isso apenas faz parte de seu melodrama pessoal.
Um tremor da guitarra para no meio para uma poderosa amostra do refrão final. Sem equivocos, esta é uma parte abstrata – melodicalmente, não dá para ter um cover no American Idol – mas é uma daquelas que não ficará esquecida.

7/15 – The Immortals: Outra “que porra é essa?” que dará um jeito de enfeitiçar alguém. Após um rangido apimentado por ecoos e socos da guitarra, o ritmo muda abruptamente, desacelerando para um corrida estática de ondulações ritmicas que constroem o corpo do refrão.
Com todas as mudanças, The Immortals dá voltas bizarras, Matthew se descobre, mostra arrepios com moldes da guitarra que tremem pelo mix Sensurround.
Enquanto não somos os cientistas do áudio que The Edge é, ele está na frente. Matthew rapidamente se tornou no coringa do KOL, desenvolvendo uma personalidade multifacetada que pode guiar qualquer canção, não importa a sua formação, em um esplendor hipnótico.

8/15 – Back Down South: Guitarras arranhadas e um verso que lembra Pink Houses do Mellencamp faz parecer com que o KOL, ainda que por pouco tempo, captaram o ar de Nashville através do espelho retrovisor.
Um violino trazendo um som country e guitarras deslizando sobrepõe-se para dar o ritmo, destacadas pelas palmas, também é notado. Esta canção é o mais parecido que a banda chegaria de uma quadrilha caipira (o sotaque do sul de Caleb fica claro), e é um pouco acima dos limites também, ao passo que a luz intensa do luar era demais para os garotos.
Historicamente, Back Down South parece algo do passado, sendo uma reverência ao Exile On Main Street. Mesmo que ao tocá-la linearmente, os Followills não estão exatamente em sincronia.

9/15 – Beach Side: Nathan prepara uma armadilha no início, esta é uma influência de pirar a cabeça, com um ritmo moderno e uma guitarra arpejada ao fundo que sugere que os Followills possuem algum álbum do Style Council na coleção.
Guitarras incrementadas e luzes, batidas simples contrastam com o vocal pensativo de Caleb, quando ele rumina que o amor passou.
Apesar do título, esta [canção] não é fun, fun, fun in the sun rump; na verdade ela é mutante: no momento de resistência, Nathan movimenta bruscamente o prato, mas o clima fica pesado; surgindo uma imagem triste de Caleb, solitário no sótão, exalando nostalgia por livros e fotos desbotadas.

10/15 – No Money: Uma guitarra harmoniosa está nitidamente cercada de riffs desafinados, mas não demora a Jared e Nathan fazerem uma entrada barulhenta. Tudo de uma vez só, corremos pela música mais rápida do álbum.
Com acordes poderosos se surgindo e sumindo com zunidos eletrizantes de amplificadores por todos os lados, Nathan destaca os versos o ágil chimbau. Um solo de guitarra desmaia, grunhindo como um porco, estouros ao longo do ‘whoo-hoo’ no backing vocal. Enquanto isso, a banda continua cozinhando o abandono.
Os vocais de Caleb são enfiados para dentro da mistura – como um primeiro teste – a tornando quase impossível de ser comprendida. Mas por não ser um roqueiro incomprensível, o trabalho é feito.

11/15 – Pony Up: KOL ficou bizarro? Sim, de uma maneira meio Talking Heads/Tom Tom Club.O que significa desistir do ritmo, quando Jared faz caretas ao tocar baixo e a bateria sincopada de Nathan providenciará incontáveis remix dance.
Matthew adiciona respingos de uma guitarra desorganizada do início ao fim, mas ele deixa o espaço cheio para a distorção. Na verdade, tudo o que ele toca valoriza a música e aumenta a agenda. Extremamente ágil, ele nunca quer chamar atenção.
A faixa é uma rapidinha, em apenas três minutos. Pony Up é um divertido ensaio, uma ninharia incrível.

12/15 – Birthday: Improvisada ou clean, desritmado ou cheia de ruído e distorção, a artimanha dos tons da guitarra parecem não ter fim. Birthday começa com um açucarado ou um modelo de chimei que é realçado por algo que parece um microfone distante – você consegue ouvir de fato a acústica da sala.
O verso trás um sentimento delicado e comovente, com Caleb cantando rimas como “your come-on legs and your pantyhose/ you look so precious with your bloody nose.” Como será essa imagem? Ainda assim, ele soa quase ferrado – acho que ele gosta de aniversários.
A banda fica mais intensa no refrão, principalmente no fim quando Matthew começa um a pegar fogo e vira uma festa que dá à canção um fim incrível.

13/15 – Mi Amigo: O que começa com uma balada inspirada no Pearl Jam se torna um motor, deixa um pouco de danos, e um ritmo um pouco roqueiro. Entre cordas derretidas, repentinas e distorcidas, Caleb canta, “I’ve got a friend / shows me all the good times / tells me when I’ve been better / chews me up and spits me out / and then watch my eyes hold / He sings a song when I’m gone... gone… gone…”
A coluna vertebral da canção está colocada em dois elementos fortes do arsenal do KOL: a voz fabulosa e expressiva de Caleb e a habilidade obstinada de Matthew em separar os riffs da guitarra e a imagem do que ordinariamente poderia estar nas mãos de outros guitarristas.

14/15 – Pickup Truck: Como uma faixa de encerramento, alguém poderia chamar de Love Is Blindness do KOL e não estar errado. Uma turnê guiada pelo nevoeiro desconhecido, soa como se alguém estivesse ouvindo desde o início.
A guitarra E-Bowed de Matthew surge como uma naja entre um baixo minimalista e a bateria. Com uma guitarra alegre, Calçeb canta um poema de dor e arrependimento. Ele está oprimido, devastado, e seu uivo aflito [também] te deixará devastado.
A música, como a maioria do KOL, segue uma maquete constituída por Pixies (e depois adaptada para Nirvana) no calmo-barulhento-calmo. É uma invenção brilhante do rock’n’roll, e uma [canção onde] o Kings of Leon usa um efeito maravilhoso.
Como tem sido no álbum todo, Matthew na guitarra traz um valor imenso ao grande feito. Durante um colapso excitante, ele toca num plano de fundo famoso que se torna um motivo, o qual ele leva até o fim do refrão.

15/15 – Veredito: Em uma entrevista ante do lançamento, o baterista Nathan Followill descreveu Come Around Sundown como sendo “divertido” e “praiano”. Enquanto o novo álbum não tem a obrigação de inspirar sonhos de nota 10 e festas, ele certamente é divertido – o que significa, que se para você um bom disco no momento é o que desafia, que atende às expectativas, difícil de rotular e que assusta no início.
Este pode deixar triste as pessoas que lamentam pelos dias de Holy Roller Novocaine, de cabelos despenteados e barbas e nostalgia, um pouco como os ensaios do Black Crowes.
Por outro lado, será incitante, um conforto aos milhões que festejaram o que o grupo se tornou, aquela bela e rara coisa da arte: uma banda que escreve e quebra suas regras enquanto vão adiante, que agora existe e não tem precedentes, com um som e espírito tão único e inexplicável como o sol.
Em Come Around Sundown, Kings of Leon entrega a alma e um remoinho de propósito, um barulho que toma espaço e não exige nada além de concentração profunda de quem escuta.

Fonte: http://www.kingsofleon.kit.net/home.htm

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