O assassinato do líder da Al Qaeda caiu como uma luva para o presidente americano Barack Obama, cuja popularidade em baixa poderia colocar em risco uma chance de reeleição.
O novo herói americano agora tem o mérito de ter eliminado o grande vilão, Osama Bin Laden.
E a história parece bem contada: no final das contas, o mocinho faz justiça e tudo acaba bem.
Na realidade, não é bem assim.
A notícia da morte de Bin Laden não deverá por fim à relação bombástica que existe entre os Estados Unidos e os países do Oriente Médio.
Foi fácil convencer o resto do mundo que Osama era mesmo o inimigo público número um. Difícil será convencer os árabes disso.
Com a morte de Bin Laden, se é mesmo que o terrorista morreu ontem, não há mais motivo que justifique a permanência do exército dos Estados Unidos em terras alheias.
Agora é hora dos solidários americanos redirecionarem sua boa vontade a outros países, eliminando os inimigos da paz também fora do Oriente Médio.
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